Cristianismo

O cristianismo na Terra Santa é herdeiro da divisão dos cristãos, ocorrida no século V, no Concílio de Calcedônia, quando a Igreja declarou, após longos anos de discussão, que Jesus é humano e divino na pessoa de Cristo. Essa questão teológica e outras tantas políticas – relação, por exemplo, entre império romano e cristianismo – criaram uma grande divisão na Igreja. Desde então, fala-se em uma Igreja do Oriente e outra do Ocidente.

As igrejas locais que não aceitaram a decisão romana se denominaram monofisitas, isto é, creem que Jesus é somente divino.[1] Os monofisitas são também chamados de igrejas pré-calcedonianas ou não calcedonianas. São elas: Coptas do Egito, Sírios, Armênios e Nestorianos.

Ao longo dos séculos, outras divisões ocorreram na igreja universal, tendo o seu reflexo na Terra Santa. Hoje, podemos dizer que os cristãos da Terra Santa estão divididos, seja por rito – o latino, que segue Roma; o ortodoxo, que mantém a antiga tradição bizantina –, seja por direção institucional – não estando em comunhão com Roma.